Embora a pesquisa Datafolha aponte o ex-presidente Lula com números melhores do que os da presidente Dilma Rousseff, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, fez questão de afastar essa hipótese. "O Lula não é candidato.
A presidente é a nossa candidata. Todos estarão na campanha. O que nós precisamos agora é trabalhar cada vez mais. O povo trabalha, sofre no dia a dia para cumprir com compromissos. Cabe a nós honrar o cargo, seja em qualquer esfera de poder.
Ficar especulando, fofocando, divulgando mágoas não serve ao país, nem é digno de quem tem responsabilidade de função pública", disse a ministra, ao jornal O Globo.
Foi um recado claro a todos aqueles, dentro e fora do PT, que têm estimulado o debate sobre a eventual volta de Lula, já em 2014. Ontem, após a divulgação da pesquisa, a presidente se reuniu com os ministros Aloizio Mercadante, da Educação, Paulo Bernardo, das Comunicações, e Helena Chagas, da Comunicação Social.
No Planalto, avalia-se que não há motivo algum para pânico e que a indignação se volta contra todos os políticos – não apenas contra a presidente.
Além disso, um dado positivo, destacado pelo Planalto, foi o apoio da população ao plebiscito que irá discutir a reforma política – na pesquisa, 68% se mostraram favoráveis.
De acordo com o Datafolha, a presidente Dilma, no quadro atual, enfrentaria um segundo turno contra a ex-senadora Marina Silva. Lula ainda venceria a disputa de 2014 no primeiro turno. A ministra Gleisi deve deixar o cargo no início de 2014, para concorrer ao governo do Paraná.
Brasil 247
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