Deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) Foto: Brizza Cavalcante Agência Câmara |
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, autorizou abertura de inquérito contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) que é acusado de cometer o crime de racismo.
O fato que gerou a propositura do inquérito ocorreu em 2011.
Inquérito
A Procuradoria-Geral da República apresentou o pedido de abertura do inquérito em julho onde afirma que o deputado deve ser investigado de ter praticado racismo contra a cantora Preta Gil.
Segundo o processo, em 2011, durante entrevista ao programa CQC, da TV Bandeirantes, a cantora teria perguntado ao parlamentar como reagiria caso o filho dissesse que estaria namorando uma negra, tendo Bolsonaro respondido que não iria discutir promiscuidade com ela.
Afirmou ainda o deputado: ”eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem-educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu”.
Em sua defesa o político afirmou dizendo que não havia entendido a pergunta direito.
Decisão
Ao autorizar o prosseguimento das apurações, Barroso afirmou existirem “elementos indiciários mínimos da ocorrência do fato e de eventual autoria por pessoa com foro por prerrogativa de função”.
O processo foi encaminhado à Polícia Federal, que irá pedira emissora cópia do material gravado com o deputado sem edições.
Posteriormente, a PGR vai analisar se os indícios sustentam oferecimento de denúncia. Caso a Corte concorde com os argumentos do Ministério Público, Bolsonaro se torna réu em ação penal.
Fato Notório
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