O PSOL protocola nesta quarta-feira (3) um pedido de investigação na Corregedoria da Câmara contra o deputado Marco Feliciano. Também será solicitado a abertura de um processo contra o pastor no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
Na representação contra Feliciano, o PSOL vai listar o que chama de "graves irregularidades" cometidas pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
O PSOL informou que no documento serão detalhadas as declarações de Feliciano "contra os direitos das mulheres e a liberdade religiosa, o abuso de autoridade do deputado".
O partido também destaca supostas denúncias de que ele tem contratado em seu gabinete um funcionário que trabalha em um escritório de advocacia de Guarulhos (SP) - segundo o PSOL, esse a empresa desse funcionário já recebeu R$ 35 mil da cota parlamentar do deputado desde que ele tomou posse.
O PSOL também contesta o repasse de recursos públicos ao escritório de outro advogado, que o defendeu em um processo eleitoral e o emprego de pastores e cantores de música gospel que trabalharam na gravação de seu CD em seu gabinete.
A representação do PSOL contra Feliciano chamará ainda a atenção para a suposta relação do deputado com a produtora WAP TV, que, segundo o partido, elaborou vídeos que tentam denegrir a imagem de outros parlamentares da comissão que preside.
O PSOL vai descrever também "as manobras utilizadas por Feliciano para sua evolução patrimonial, apelando pela 'doação' de dinheiro e bens materiais de fiéis de sua igreja".
Recentemente foi divulgado um vídeo em que o deputado é visto pedindo a senha de um cartão de um fiel para sacar o dinheiro doado a sua igreja.
A representação contra Feliciano será entregue à Secretaria Geral da Mesa da Câmara.
Fonte: UOL
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