O Supremo Tribunal Federal
julgou, hoje, 16, constitucional os dispositivos da “Lei da Ficha Limpa” que
estabelecem novos pressupostos de elegibilidade, ou inelegibilidade, ao cidadão
que desejar ser candidato.
Com o julgamento, a referida lei
tem plena vigência já nestas eleições municipais de 2012.
Veja, abaixo, os principais
pontos da lei:
1 - Veta a candidatura de
políticos com condenação na Justiça, nos julgamentos em instâncias colegiadas
(nas quais houve decisão de mais de um juiz).
2 - O projeto amplia de três para
oito anos a inelegibilidade.
3 - Permite que um político
condenado por órgão colegiado recorra a uma instância superior, para tentar
suspender a inelegibilidade.
3.1 - Neste caso, o tribunal
superior terá que decidir, também de forma colegiada e em regime de prioridade,
se a pessoa pode ou não concorrer.
São abrangidos:
1 - Os crimes dolosos, onde há a
intenção, e com penas acima de dois anos. Por exemplo, crimes contra a vida,
contra a economia popular, contra o sistema financeiro, contra o meio ambiente,
tráfico de entorpecentes, entre outros.
2 - Os condenados por atos de
improbidade administrativa. Geralmente os que exercem cargos no Executivo e os
ordenadores de despesa.
3 - Os que tiverem seus mandatos
cassados por abuso de poder político, econômico ou de meios de comunicação,
corrupção eleitoral, compra de votos, entre outros.
4 - Os condenados por crimes
eleitorais que resultem em pena de prisão. Estão fora da lista os crimes
eleitorais em que os políticos são punidos com multa.
5 - Os que forem condenados, em
decisão transitada em julgado, por crimes graves.
6 - Os que tiverem sido excluídos
do exercício da profissão, por algum crime grave ético-profissional. Neste caso
incluem-se os casos de profissionais que tiverem seus registros profissionais
cassados.
7 - Os eleitos que renunciarem a
seus mandatos para evitar processo por quebra de decoro também ficam
inelegíveis nos oito anos subseqüentes ao término da legislatura.
Fonte:
Infoglobo Comunicação e Participações S.A.
Texto Pinçado do Blog do Parsifal
Um comentário:
Como disse o Ministro Carlos Ayres, trata-se de uma questão de "qualidade de vida política", mais pedagógico, impossível! Deus seja com todos por ai! sim, a tempo, Jesus te ama Dra Vereadora e nós também.
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