A iniciativa de controlar por televisão o que ocorre em alguns hospitais públicos do país no início era apenas uma uma jogada de marketing político, anunciada há bastante tempo por Dilma Rousseff e que não saiu do papel.
Agora, surpreendentemente, a ideia é retomada, com grande alarde, mas está destinada a não ter resultados práticos.
Para mostrar a verdade, as câmaras precisariam ficar ligadas o tempo todo nos chamados PSs – os Pronto-Socorros (nos hospitais que têm atendimento de emergência, claro, porque a maioria não tem).
Se as câmara realmente funcionarem, desde o primeiro dia de funcionamento do sistema de monitoramento o Planalto terá – ao vivo e a cores – imagens lancinantes do péssimo atendimento médico que os governos (federal, estadual e municipal) oferecem através do SUS a quem os elege.
Como se sabe de antemão que o governo federal nada fará para mudar o péssimo atendimentoessa situação, as câmaras terão de ser desligadas.
Caso contrário, desmoralizarão totalmente a presidente Dilma, às vésperas da sucessão presidencial. Se é que ela vai ser mesmo candidata…
Carlos Newton
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