quarta-feira, 5 de junho de 2013

Dinheiro na cueca é a ponta de um iceberg fincado no mar de lama que circunda o Planalto Central

Só o começo – Os partidos de oposição entraram em polvorosa com a eclosão do novo escândalo do dinheiro na cueca, apreendido recentemente no Aeroporto Internacional de Brasília, mas há na Esplanada dos Ministérios outros imbróglios financeiros que sequer chegam ao conhecimento público. 

São operações sigilosas envolvendo grandes somas em dinheiro vivo, usado para pagar regularmente políticos e autoridades que se rendem ao lobby criminoso de alguns setores da economia verde-loura.

Uma investigação mais rigorosa por parte da Polícia Federal mandaria pelos ares o Plano Piloto, pois muitos são os políticos envolvidos no esquema que cresceu de forma assustadora na última década. 

Com a chegada de Lula ao poder central, o vale-tudo passou a reinar na capital dos brasileiros, como se o País fosse órfão de leis.

Um conhecido lobista que atua com largueza na capital dos brasileiros frequenta, com assiduidade quase diária, não apenas alguns importantes gabinetes, mas também flats e apartamentos em que se hospedam políticos e autoridades. 

Aos que constam da “folha de pagamento” as entregas regulares giram em torno de R$ 50 mil mensais, montante que garante uma espécie de blindagem aos empresários de determinado setor. Quando um assunto entra na pauta das discussões, os valores sobem de maneira meteórica.

Para se ter ideia do tamanho do escândalo, durante a tramitação do projeto de reforma do Código Civil, uma pequena mudança em determinado artigo custou, à época, R$ 3 milhões. Fortuna que foi paga, em dinheiro sonante, para trocar um “e” por um “ou”. 

No vácuo dessa quase imperceptível mudança gramatical passou, como ainda passa, um rio de dinheiro grosso. A conta, como sempre, é paga pelo incauto consumidor.

Ucho.Info

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