terça-feira, 18 de junho de 2013

Em meio aos protestos, BNDES libera empréstimo ao Itaquerão

O protesto contra o reajuste das tarifas de ônibus ganhou proporção pelo país e agora denuncia o alto custo da Copa do Mundo de 2014. Cerca de 12 capitais brasileiras, além de outras cidades pelo mundo, saíram às ruas para manifestar contra o governo. 

Nesse clima, o BNDES está prestes a anunciar um empréstimo para as obras da arena do Corinthians. A diretoria do banco aprecia nesta terça o tema e a tendência é que aprove o financiamento de R$ 400 milhões.

Segundo a Folha, o acerto já está feito e conta com o aval da diretoria do banco responsável por sua análise. Basta apenas o sinal verde da diretoria colegiada da instituição.

Os recursos vão para a Caixa Econômica Federal, e não direto para a Odebrecht, empreiteira que constrói o estádio, ou para o clube.

A mais emblemática das Arenas da Copa teve problemas com sua estrutura financeira desde o início. A Prefeitura de São Paulo teve de dar um empurrão ao projeto com aporte de R$ 420 milhões por meio de títulos repassados ao clube e à empreiteira, que serão vendidos ao mercado.

No dia em que foi inaugurado o Estádio Nacional de Brasília, o Mané Garrinha, a Fifa encomendou uma tabela alternativa para a Copa de 2014, que não prevê o uso do estádio do Itaquerão.

A informação foi publicada na coluna Panorama, de Otávio Cabral, e informa que, no Plano B da Copa, a abertura do Mundial seria transferida de São Paulo para Brasília. 

Os outros cinco jogos do Itaquerão seriam divididos entre o Maracanã, no Rio de Janeiro, e o Mineirão, em Belo Horizonte, cujas obras também já foram concluídas.

Atrasada, a obra do Itaquerão foi adiada para 2014, às vésperas do mundial, e o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, chegou a ameaçar a Fifa. "Se quiserem mudar a sede da abertura da Copa, que mudem", disse.

Ainda não há uma solução definitiva para adequar o estádio às exigências da Fifa, com 65 mil lugares. O Corinthians, segundo Sanchez, se contentaria com uma arena para 48 mil pessoas.

Brasil 247

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