sexta-feira, 7 de junho de 2013

Más notícias do país de Dilma

Presidenta Dilma Rousseff
Nos últimos sete dias, anunciou-se que o Brasil caiu cinco posições no ranking mundial de competitividade do IMD, uma escola de negócios com sede na Suíça; o país ficou em 51º lugar na lista em 2013. 

O superávit fiscal primário entre janeiro e abril teve o pior resultado desde 2001 e representa queda de 31,7% em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado.

A balança comercial brasileira teve o pior resultado para um mês de maio desde 2002. No acumulado de 2013, a balança registra déficit de US$ 5,4 bilhões, o pior resultado da história para os primeiros cinco meses do ano. O resultado foi negativo em janeiro, fevereiro e abril.

Noticiou-se também que, de 2008 até 2011, o país perdeu US$ 5,4 bilhões em vendas para a Argentina, México, Peru, Colômbia, Chile, Equador, Venezuela, Paraguai e Bolívia.

O Tribunal de Contas da União (TCU) advertiu para a deterioração da política fiscal e para o risco de as demonstrações contábeis e financeiras ficarem ainda mais desacreditadas. 

Por causa das manobras utilizadas pelo governo para alcançar o superávit primário que tem anunciado, nem mesmo o órgão incumbido de fiscalizar a aplicação dos recursos da União consegue aferir com precisão qual é o real valor da economia para pagar os juros da dívida.

Até alguns dias atrás, como lembrou Celso Ming no Estadão, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se notabilizava por denúncias de existência de uma guerra cambial prejudicial aos interesses da economia. 

Na mesma direção, a presidente Dilma atacava o ‘tsunami monetário’ dos países ricos. Pois agora abriram as porteiras aos dólares de fora: na quarta, o governo zerou a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre aplicações dos investidores estrangeiros em renda fixa.

Foi o puxadinho da semana. Toda semana tem um puxadinho.

Também nesta semana, o governo da compañera Cristina Kirchner tomou da brasileira América Latina Logística as duas linhas ferroviárias que a empresa administrava. 

Não foi paga qualquer indenização, e o governo ainda está cobrando US$ 39 milhões da empresa. O governo Dilma não moveu uma palha em defesa dos interesses da companhia.

Mary Zaidan

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