domingo, 16 de junho de 2013

PM usa bombas de gás para afastar manifestantes de estádio em Brasília

Policiais militares do Distrito Federal recorreram a bombas de gás, tiros de balas de borracha e spray de pimenta para tentar dissolver uma manifestação de protesto na manhã deste sábado (15), em Brasília, contra os gastos para a realização da Copa das Confederações no país.

Com cartazes, eles foram inicialmente barrados pela Polícia MIlitar, mas conseguiram chegar próximo ao acesso de torcedores ao Estádio Nacional Mané Garrincha, onde neste sábado Brasil e Japão fazem a abertura da competição.

Às 12h45, em entrevista à TV Globo, o comandante da Polícia Militar, Jooziel Freire, afirmou que a manifestação estava contida. “Neste momento, temos a situação sob controle. Todos os manifestantes estão contidos em espaço determinado”, declarou. 

Segundo o comandante, “no processo de negociação e no uso progressivo da força, eles [os manifestantes] foram se dispersando”.

O protesto teve início no piso inferior da estação rodoviária do Plano Piloto. Os manifestantes seguiram em marcha para o Estádio Nacional Mané Garrincha.

Eles chegaram a derrubar uma proteção de metal colocada pelo Detran para impedir a passagem de carros. Alguns usavam máscaras.

Ao lado da Torre de TV, próximo ao estádio Nacional, os manifestantes foram barrados por um cordão de isolamento da polícia. Eles correram para o gramado a fim de contornar a barreira policial.

Depois, conseguiram se aproximar dos portões do estádio na hora em que foram abertos para a entrada de torcedores. Homens da tropa de choque fizeram nova barreira para impedir a passagem dos manifestantes.

Os manifestantes conseguiram passar por dois cordões da Polícia Militar e outro do Batalhão de Choque, além de várias barreiras físicas. A PM disparou dois tiros de borracha na altura do Eixo Monumental e um terceiro em frente ao estádio. 

A torcedora Lúcia Araújo foi para o estádio assistir ao jogo com a família, mas teve dificuldade para entrar na arena porque a polícia ainda não sabia como iria liberar a entrada. “Se eles não derem um jeito, engrosso o coro”, disse Lúcia. “Acho a manifestação válida”, afirmou. 

Informaçõe do G1.

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