Um grupo de manifestantes aguarda, no Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek, o desembarque dos médicos cubanos que integrarão o programa Mais Médicos do Governo Federal. A maior parte deles carrega bandeiras e lenços do Partido dos Trabalhadores (PT).
Outros colocaram, no chão, cartazes de boas vindas aos médicos, além de bandeiras do Brasil e de Cuba. Há representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), da Central de Movimentos Populares e da Associação Médica Nacional Maíra Fachini -- formada por brasileiros médicos graduados em Cuba.
Está prevista a chegada de 400 médicos cubanos ao Brasil até amanhã. Parte deles desembarcou hoje cedo no Recife, e a outra parte segue para Brasília. Eles receberão treinamento de três semanas, na Universidade de Brasília (UnB).
A vinda dos cubanos ao Brasil têm sido alvo de críticas das associações médicas brasilieiras e até do Ministério Público do Trabalho, porque a remuneração de R$ 10 mil por mês será paga pelo Brasil à Organização Pan-Americana de Saúde, que repassará a quantia a Cuba.
Por sua vez, o governo cubano repassará apenas uma parte do salário para os profissionais. Não foi divulgado quanto cada médico receberá.
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