Rodrigo Janot |
O encontro na quarta-feira 14 no restaurante Piantella selou o destino do subprocurador Rodrigo Janot na cadeira de Procurador-Geral da República.
O Ministro Dias Toffoli do Supremo Tribunal Federal (STF) esteve conversando por mais de duas horas com o deputado petista Candido Vaccarezza.
A conversa reservada aconteceu ao fundo do bar do tradicional restaurante dos políticos em Brasília.
Vaccarezza levava o pedido dos mensaleiros José Dirceu e João Paulo Cunha que haviam prometido ao subprocurador a cadeira de seu algoz Roberto Gurgel. Toffoli que tem influência na decisão da presidente Dilma Rousseff avalizou o nome de Janot.
A presidente Dilma que tinha preferência pelo nome da Subprocuradora Débora Duprat declinou e teve que ceder ao pedido de Toffoli, porque estava em divida após a indicação do Ministro Luís Roberto Barroso sem consultar Toffoli e Lewandowski, reconhecidos defensores do PT.
A presidente deixou de atender um forte pedido de uma íntima amiga executiva do empreiteiro Emílio Odebrecht. A secretária goza de boas relações com a presidente e também com a subprocuradora, Débora Duprat.
Os petistas davam como certo o nome de Duprat que também tem o apoio de caciques do PMDB, mas, pelo visto, o poder dos mensaleiros falou mais forte emplacando a frente da PGR, Rodrigo Janot.
Vale a pena lembrar que José Dirceu e Lula emplacaram Joaquim Barbosa e o próprio Roberto Gurgel, que no inicio eram petistas e hoje são ferrenhos inimigos.
QuidNovi
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