quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Estadão e Folha de São Paulo tentam atacar Joaquim Barbosa por receber diárias em viagem oficial à Europa

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, receberá 11 diárias internacionais que somam R$ 14,1 mil para proferir, no fim deste mês, duas palestras na Europa – uma na França, outra na Inglaterra – e cumprir uma agenda oficial de encontros com autoridades.

De acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”, os valores serão pagos durante o período de férias do ministro, que teve início no último dia 7, quando ele deixou o comando do STF e viajou sem assinar o mandado de prisão do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado no processo do mensalão.

Mas a assessoria de imprensa da corte, no entanto, informou que as diárias serão pagas no período em que ele irá cumprir uma agenda de compromissos oficiais nos países europeus, não no período de férias.

Ainda conforme a assessoria, Barbosa está de férias na América Latina e interromperá seu descanso antes das viagens à França e Inglaterra. A Folha teve acesso à agenda do ministro que, além da previsão de palestras na Universidade de Paris e na King’s College, em Londres, conta com uma série de encontros com autoridades.

Entre elas, Barbosa se encontrará com o presidente do Conselho Constitucional da França (equivalente ao STF no Brasil), Jean-Louis Debré, e com a ministra da Justiça francesa, Christiane Taubira.

Da Folha
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGA matéria original foi publicada pelo Estadão e é capciosa, induz o leitor a erro. A Folha segue na mesma linha. Na verdade, Barbosa tem direito de receber diárias, porque está representando oficialmente o Supremo numa série de eventos, que incluem duas importantes palestras e encontros com autoridades em Paris e em Londres.

A matéria original foi escrita pelo repórter Felipe Recondo, desafeto de Barbosa, que já acusou o jornalista de “chafurdar no lixo”. O presidente do Supremo acha antiético que Recondo escreva sobre o Tribunal, porque a mulher dele trabalha lá e fornece ao marido informações internas.

Interessante é que nenhum repórter se interessou em saber quem está recebendo diárias para participar da festiva comitiva presidencial em Davos, que nem é um encontro oficial de chefes de governo, mas apenas uma grande celebração intelectualóide, sem maior importãncia. (C.N.)

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