quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Jbs/Friboi deverá financiar Dilma 2014, por causa da escandalosa “ajuda” do BNDES

Deu na Folha: Sob o argumento de promover a internacionalização e reduzir a informalidade, o BNDES injetou, por da meio da compra de ações e títulos, R$ 12,8 bilhões em frigoríficos como JBS, Marfrig e Independência desde 2007. A cifra corresponde a 9% do orçamento do banco em 2014.

Na mesma Folha, dia 5/1/2014: Em meio às celebrações da virada do ano, o BNDES selou um acordo para, mais uma vez, favorecer o grupo Marfrig, um dos “campeões nacionais” do governo Lula. 

Com uma dívida de quase R$ 6,7 bilhões e valendo R$ 2,1 bilhões na Bolsa, o Marfrig está numa situação financeira muito delicada. Em meados de 2013, o grupo repassou a Seara ao concorrente JBS, que assumiu R$ 5,85 bilhões em dívidas. 

NOTÍCIAS EM GOTAS 

Sempre, as notícias vêm em conta-gotas. Mas, as maracutaias dos governos Lula & Dilma, pelo menos no âmbito do BNDES, estão blindadas. O dinheiro dos empréstimos ou participações do banco de fomento federal, somem no ralo, sem dar mínima explicação ao mercado e ao contribuinte. 

Foi o que aconteceu com os empréstimos do BNDES, no montante declarado pelo próprio BNDES em R$ 10,6 bilhões concedidos ao grupo OGX. Simplesmente, ninguém explicou para onde foi parar.

As notícias que a Folha levantou, fala-se em passivo do grupo de empresas frigoríficos junto ao BNDES em R$ 12,8 bilhões, que aparentemente corresponde às participações acionárias aos grupos de empresas citadas, via BNDESpar, braço de participação financeira do banco de fomento federal, BNDES. Isto é valor de aquisição das ações das companhias citadas no boom da Bolsa de Valores. 

Hoje, no mercado este montante de investimento deve estar valendo cerca de 20% do valor colocado pelo BNDES.

SITUAÇÃO DELICADA

Há um inquérito corrento na área da Justiça Federal do estado de Rio de Janeiro, em investigação pelo MPF/RJ, sobre os empréstimos suspeitos do BNDES ao grupo Mafrig. 

Consta do inquérito que a empresa Mafrig teria contratado uma empresa de consultoria que pertencia ao atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho. As maracutaias são feitas, intra muros, para evitar vazamento de informações negativos. O papel manipulado aceita tudo!

O grupo Mafrig é apenas ponta de “iceberg” dos empréstimos fajutos do BNDES aos frigoríficos. Isto, não sou eu que estou a afirmar, mas no mercado financeiro, até engraxate da Bovespa sabe que o rombo maior vem da empresa JBS. Para quem não sabe, com a ajuda do Lula & Dilma, o grupo se tornou maior empresa no setor de frigoríficos, senão o maior faturamento do Brasil. 

Isto não quer dizer muita coisa. A maior empresa montadora nos EEUU, a GM, quase foi a pique na crise financeira americana de 2008, se não fosse socorro do Obama.

O setor de frigoríficos é uma segmento que a margem da rentabilidade operacional é quase nula. A JBS não ganha no operacional, mas sim no financeiro, tanto quanto GM ganhava no financeiro ao invés de operacional, produzindo seus veículos. 

O grupo JBS está na corda bamba há muito tempo. Estima o mercado que o grupo JBS deve ao sistema BNDES, com empréstimos subsidiados, o Bolsa Empresário, num montante que beira R$ 30 bilhões. O patrimônio líquido da JBS é de R$ 8 bilhões, segundo balancete do terceiro trimestre de 2013, do próprio JBS, descontado os R$ 14,8 bilhões de valores intangíveis.

EIKE E OS OUTROS BATISTAS

Bem, o conglomerado JBS é dos outros Batistas, o Joesley e Wesley Batistas, famosos também no “jet set” nacional e internacional, com iate de US$ 40 milhões comprados indiretamente com o dinheiro do BNDES e seus jatinhos cruzando o País de norte ao sul, acontecem no mundo social, também.

Estes Batistas, tem comportamento megalomaníaco do outro Batista, o estelionatário Eike Batista. Acontecem e esbanjam o dinheiro nosso, o suado dinheiro do sistema BNDES. Os dois irmãos, são empresários que não tem 40 anos de idade e não herdaram fortuna dos pais. Ambos Batistas tem em comum os padrinhos Lula & Dilma. Isto explica.

Enquanto permanecer os governos Lula & Dilma, os Batistas dos carnes Friboi do Tony Ramos, estarão na mídia e estarão blindados com o dinheiro fácil do BNDES. Só para lembrar, o presidente do Banco Central do Lula, o banqueiro Henrique Meirelles é o principal articulador do grupo junto ao governo da Dilma. Costa quente eles têm, até demais.

JBS/Friboi do conhecido comercial do Tony Ramos é o próximo OGX, a sucumbir, se o governo PT perder eleições. Se Dilma ganhar eleições, a festa continua! E cada vez mais BNDES vai botar nosso dinheiro no Friboi do Tony Ramos. Com certeza absoluta, JBS será o principal financiador da campanha da Dilma. Quem sabe, Tony Ramos será o principal mascote da Dilma 2014.

Ossami Sakamori
(do Blog do Ossami)

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGO BNDES já executou uma dívida de cerca de R$ 550 milhões da OSX, de Eike Batista, e o Banco Votorantim, que havia cedido fiança bancária à operação, pagou a quantia. Quando se lê Votorantim, leia-se Banco do Brasil. Outros empréstimos a Eike têm fiança do Santander, Bradesco e Itaú. O BNDES nada perderá. 

Quanto ao Friboi, o BNDES se expôs demais. É um escândalo. O banco entrou de sócio nos grandes frigoríficos, comprou debêntures, fez uma lambança.

Luciano Coutinho, alguns antecessores e vários diretores iriam em cana num país sério. 

 (Tribuna Internet/C.N.)

2 comentários:

Anônimo disse...

Senhores e Senhoras,
Por estes motivos que sou a favor do Bolsa Família. Tem que haver um equilíbrio. Se o Governo ajuda os empresários por que não os pobres?
Vamos que vamos.

Anônimo disse...

Senhores,
Vejam também essa gente do Garotinho e compadre do ex-Governador Marcelo Alencar do PSDB. Publicado na Tribuna da Imprensa.

http://tribunadaimprensa.com.br/?p=32979#comments