sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Rastreando o dinheiro fácil

Os diretores do BNB (Banco do Nordeste) Luiz Carlos Farias e Paulo Ferraro, investigados por supostas fraudes de R$ 1,2 bilhões, em operações suspeitas efetuadas pela instituição financeira nordestina, se recusam a pedir demissão a pesar da pressão que sofrem pelo Ministério Público Federal. 

Apadrinhados pelo governador petista da Bahia, Jaques Wagner e pelo senador petista Welington Dias, se consideram protegidos. 

A situação dos diretores e do ex-presidente Roberto Smith tende a piorar, pois um dos ex- superintendente demitido do banco por também estar envolvido no escândalo negociou com o MPF uma delação premiada pensando em escapar das condenações dando os nomes dos políticos nordestinos beneficiados por empréstimos sem garantias reais.

O golpe bilionário causou um rombo nos cofres do banco. A tensão no Palácio do Planalto aumentou muito nos últimos dias, após ter sido divulgado o nome do procurador temido pela classe política, o nordestino, Oscar Costa Filho. Os políticos estão apavorados com o escândalo do BNB. 

O governador Cid Gomes criticou o MPF dizendo que era exibicionismo por ter envolvido o nome de seu ex-secretário Roberto Smith, a reação do MPF foi imediata estendeu a investigação com suspeitas de ter dobrado o tamanho do rombo na gestão de Smith.

QuidNovi

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