sábado, 19 de junho de 2010

RAPOSAS E HIENAS:

RAPOSA               E             HIENA
Sobre determinadas pessoas que ocupam cargos ou mandatos públicos, quando se quer ressaltar sua inteligência e experiência política, sua esperteza ou mesmo suas maquiavelices, diz-se que ele é uma raposa da política. Gustavo Capanema e José Maria Alckimin foram expoentes raposas da política brasileira, num passado em que a inteligência sobrestava-se à pieguice, numa época em que o marketing eleitoral dependia da capacidade e do caráter do candidato e não de empresas especializadas em fabricar “o caráter das pessoas”, procurando transfigurá-los de hienas para raposas.

Gustavo Capanema cunhou uma frase que passou a fazer parte do vocábulo político nacional e que acabou sendo atribuída a José Maria Alckimin, que com ela entrou para história, atestando a veracidade de seu enunciado. Dizia ele: Em política vale a versão, não o fato!

Sobre as hienas, não preciso discorrer, pois todos sabem do que elas se alimentam e como vivem!

Mas, para não se criar versões, como algumas hienas que pensam serem raposas desejam, vamos aos fatos:

Na manhã do dia 17 junho de 2010, o Colegiado de Desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), acatou as minhas razões recursais, constantes no RECURSO ELEITORAL Nº 4402, reformando, por unânimidade, a decisão do Juízo da 40ª Zona Eleitoral, que desaprovou a minha prestação de contas de campanha, referentes às eleições de 2008, porque gastei R$18.433,00 (dezoito mil, quatrocentos e trinta e três reais), quando deveria utilizar até R$15.000,00 (quinze mil reais), conforme o meu Partido limitou para os gastos de campanha. Quanto a isso, dois esclarecimentos:

1) No período eleitoral solicitei ao meu Partido uma elevação de limite de gastos que, por motivos que não mais vem ao caso, não foi encaminhado à Justiça Eleitoral e nem me foi comunicada esta omissão;

2) Poderia deixar de declarar alguns itens de gastos da campanha, como alguns fazem, porém agi conforme minha consciência mandou e declarei a realidade de meus gastos, não procurando burlar a Lei Eleitoral.

Na conformidade do art. 2º, §4º, da Resolução TSE 22.715/2008, que norteou as Eleições de 2008, o candidato que extrapola o limite de gastos fixado pelo Partido, deve pagar uma multa de até 5 vezes o valor excedido. Todavia, o Juízo de 1º de grau, além do pagamento da multa, entendeu por desaprovar minhas contas. Em face disso, recorri ao Tribunal Regional Eleitoral, que é a instância Superior onde, conforme acima mencionado, obtive a reforma da decisão, nos exatos termos das minhas razões recursais, repito: por unânimidade.

A vitória que lá alcancei foi mais uma das muitas que recebo todos os dias, e teria sido comemorada discretamente, não fosse pelos alardes deturpados e negativos que tentaram imprimir ao caso, tentando disseminar o boato de que eu teria perdido o meu mandato.

Minhas atitudes no exercício das minhas funções de Vereadora só incomodam e desagradam aos corruptos, aos malversadores do dinheiro público, enfim, àqueles que não têm compromisso com o povo.

Meu mandato pertence ao Povo e em favor do Povo, que em todos os encontros e mensagens manifestam satisfação ao meu desempenho como sua representante, porque estou honrando e dignificando o cargo de Vereadora que me foi outorgado pelo voto da população, o que me fortalece cada vez mais para continuar procedendo com a lisura que o função exige.

2 comentários:

Servidor Municipal que Trabalha disse...

A prefeitura está recheada de fantamas que só aparecem na folha de pagamento e não pra tabalhar. Para fechar o furo provocado nas contas precisam roubar um pouco de cada funcionário para cobrir. Quanto ao nepotismo nem se fala, sempre esteve presente em todas as secretarias e gabinete do atual prefeito. È pai, irmãs, primo e “primas”, cunhadas, amantes, sogros, agiotas e muito mais. Quando é que a Câmara, o Ministério Público e a OAB vão se posicionar?

Anônimo disse...

Este prefeito tem ódio do Servidor Efetivo e Concursado, principalmente por não aceitar participar de patifarias que estão acontecendo na PMT. Assim vai contratando temporários para fazerem o que ele quer por terem medo de serem demitidos ou simplesmente por serem da quadrilha que tomou conta da prefeitura.