quarta-feira, 12 de junho de 2013

Lula: pretérito, pretendido, preferido e candidato do PT.

Dizer como alguns comentaristas e ministros ultraligados (Mercadante e Fernando Pimentel), “Dona Dilma não ficou preocupada com a queda nas pesquisas”, é bobagem e tentativa de minimizar os fatos e iludir a opinião pública. Pesquisa para Dona Dilma tem valor público, que não pode ser ignorado.

Tem um significado em comparação com os adversários, ficou com 51 por cento das intenções de voto, isso é quase o segundo turno. E como dizem, “segundo turno é outra eleição”.

LULA É O ELO 
ESCONDIDO DA PESQUISA

Se o segundo turno é mesmo outra eleição, para Dona Dilma pode representar nenhuma eleição e o sonho desfeito de reeleição. 

Se ela tivesse mantido a grande vantagem, não ficasse no limite do tão indesejado segundo turno, poderia esperar com mais paciência.

Como faltam 10 meses para a desincompatibilização (não para ela), muita coisa pode acontecer. Mas é preciso manter a vantagem (ou aumentá-la) que tinha até agora.

Ela pode ser preterida dentro do PT, se ficar evidenciado que haverá segundo turno. Aí, dentro do partido, as quatro palavras que coloquei no título funcionarão inapelavelmente. 

O PT não quer perder o Poder. E se considerar que Dilma corre o risco de perder, Lula será aclamado. Dona Dilma então poderá escolher o futuro que quiser, aqui ou no exterior. Mas não a reeleição.

Por hoje chega de sucessão. Falta muito, como venho dizendo. Mas nada fugirá desse roteiro que tracei. 

Collor gostava de repetir, “o tempo é o senhor da razão”. Nunca foi tão verdadeiro quanto nessa assombrada reeleição.


Helio Fernandes

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