quarta-feira, 5 de março de 2014

Lista negra

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Joaquim Barbosa, está fechando a lista com os nomes de filhos de desembargadores, juízes e conselheiros dos tribunais de contas e familiares de 1º grau que trabalham nas assembleias legislativas dos Estados e Distrito Federal sob a batuta dos governadores. 

As farras dos cabides de empregos acontecem principalmente no Norte e Nordeste, o presidente promete atacar com todo rigor a farra que torra milhares de reais dos cofres públicos.

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Fugindo das massas

O descanso da presidente Dilma Rousseff na Base Naval de Aratu, na Bahia, não foi porque a presidente não gosta de samba, mas sim porque foi aconselhada pelo chefe de gabinete de segurança institucional da presidência, general, José Elito, a não sair em público nas festas carnavalescas, porque os relatórios de inteligência previam manifestações durante a aparição presidencial. 

A presidente Dilma que já sentiu na pele as vaias das multidões em Brasília no desfile de 7 de setembro e na abertura da Copa das Confederações, acatou de pronto o relatório produzido pela segurança palaciana, que reforçou a segurança da comitiva presidencial no seu descanso em terras baianas. 

Em tempos de manifestações a campanha presidencial dos candidatos ao Planalto terá que ser bem planejada, pois as reivindicações populares vão se confundir nos comícios.

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Causa nobre

O deputado Ricardo Izar (PSD-SP) achou que seria fácil colher assinaturas para se criar a CPI dos maus tratos a animais, encontrava sempre um parlamentar com a famosa desculpa e falsidade nos corredores da Câmara: Estou com um pouco de pressa, assino o requerimento na volta, alegavam. 

Foi aí que a percepção de Izar sentiu o odor da rejeição de se criar uma CPI para proteger os indefesos animais. É que ninguém, mais ninguém mesmo, queria se indispor com as festas de peões ou vaquejadas, tão populares em todo país. 

Quando Ricardo Izar abriu mão de investigar os rodeios em menos de duas horas conseguiu as assinaturas necessárias para abertura da CPI dos animais, que com certeza dará um bom IBOPE pelo sentimento de dó do povo brasileiro quando vê um animal indefeso sendo maltratado.


QuidNovi

Um comentário:

LAERCIO CANAZZA disse...

Deixem as pessoas trabalharem em outro poder. É legal. O que não se aprova é o chamado nepotismo. No Rio de Janeiro é a maior ofensa a outros capacitados que não passam em concursos. Todos são fechados. São propriedades da corte.
As pessoas são guiadas a pedirem exatamente os que eles querem. É o caso dos incessantes pedidos para realização de concurso publico. Deu no que deu. Eu pediria a volta das indicações de políticos, Cabe aqui um momento de reflexão. O texto deve sofrer opinião das pessoas. Esta é a minha. Vejamos se um político não lhe indica para um cargo, pode perder apoio nas eleições seguintes. No caso do concurso nada se pode fazer. A não a criação do Ministério dos Concursos, que poderá melhorar um pouco a situação. Temos na Justiça o quinto constitucional para indicação de Advogados.
Sugiro, ad referendum dos leitores, a reserva de 70% das vagas para aproveitamento por indicação política e nomeados, se aprovados, pelos Executivos Federal, Estadual e Municipal. Tivemos a reservas de vagas na universidade para negros. Acredito que o nepotismo vai perder muita força. Esta é minha opinião que seguepara discussão.