segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Lula e Toni Ramos,
o rosto da campanha da JBS na TV
Corre à boca pequena no mercado que Lula tem participação na JBS, maior conglomerado de produção de carne do mundo. Dizem que o testa-de-ferro é o Lulinha Fenômeno, que seria sócio de fazendas com Daniel Dantas, além de operar uma enorme frota de transporte de gado. Ou seja: o quinhão de Lula e demais Silvas seria a parte de logística.

Hoje a Folha de São Paulo informa que a JBS doou mais de R$ 18 milhões para campanhas eleitorais, com forte predileção para o PT. Mesmo sendo devedora de R$ 66 milhões ao Fisco. 

Além disso, a empresa é acusada pelo Ministério Público por fraudes tributárias de R$ 10 milhões, em Goiás. Isso não impede que a JBS tenha recebido R$ 8 bilhões de financiamento do BNDES, que participa com cerca de 25% do capital da empresa. 

Ou seja: o BNDES, que tanto dinheiro recebe do Tesouro Nacional, participa de uma empresa que é devedora deste mesmo Tesouro. Retratos do Brasil petista.

Agora a JBS está saindo do campo econômico para atuar no campo político. Seu dono, Joesley Batista, pretende ser candidato a governador pelo Goiás. 

O grupo está no ar com forte campanha de publicidade, que começou "casualmente" depois de uma campanha difamatória contra outros frigoríficos, que rendeu matérias no Fantástico e em capas de revistas nacionais.

Neste momento, a JBS tenta indicar, via Eduardo Cunha, do PMDB, o diretor de Vigilância Sanitária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

Ou seja: a JBS, se conseguir fazer a indicação, decidirá quem pode e quem não pode vender carne no Brasil.

Por toda essa impunidade, o boato de que a JBS é do Lula começa a fazer sentido.

Blog do Clovis Cunha

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