O momento fatal se aproxima. Como dizia o jornalista, publicitário e compositor Miguel Gustavo, “o suspense é de matar o Hitchcock”. Se o ministro Celso de Mello apoiar a teoria de que os embargos infringentes continuam valendo no Supremo (apenas no Supremo, registre-se), ninguém sabe o que pode acontecer.
Todas as previsões e análises políticas caem por terra. É muito provável que os jovens retomem os protestos, mas não se sabe o que dirá a voz da ruas. A única coisa certa que se pode garantir é que nenhum político tradicional se beneficiará dessa situação.
De Dilma Rousseff a Marina Silva, passando por Aécio Neves, José Serra, Eduardo Campos e pelo próprio Lula, nenhum presidenciável ganhará bônus político com a eternização do processo do mensalão.
O único personagem que se beneficiará, sem a menor dúvida, será o ministro Joaquim Barbosa. Em Brasília corre o rumor de que ele poderia renunciar, pedir aposentadoria e se lançar candidato, em nome de um novo Brasil.
Mas há também a hipótese de que ele continue no Supremo, se beneficiando dos holofotes de toda a grande mídia, e só saia em abril de 2014, com uma sólida campanha eleitoral já consolidada na ruas.
Tudo depende do ministro Celso de Mello. Se aprovar os embargos infringentes e houver novos julgamentos, colocará Joaquim Barbosa em situação privilegiada perante a opinião pública. E tudo poderá acontecer. Ou não, como diz o black bloc Caetano Veloso.
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